No momento exato ele precisava dizer que esse mundo consumista o revoltava. Estávamos juntos nessa, desde meados de 2008, e foi ali, bem na pedra vinho da esquina da rua de casa que ele correu ao meu encontro. Precisava de conforto e eu encontrava razões suficientes para ajudá-lo.
O tempo verbal passou por mudanças e hoje, em 2025, casualmente estava recolhendo as cartas de mamãe. Ela andava cansada com tudo, e os nossos parentes tinham se afastado há muitos anos. Fazia de tudo pra ver a gente feliz e conquistando nosso espaço nesse mundão. Nenhuma lágrima vale mais do que aquelas caídas no quarto enquanto discutíamos sentimentos confusos e singulares. Certamente, a liberdade tinha mais destaque durante as conversas e... agora, carregando a carta entre os dois polegares e indicadores, via o passado em minhas mãos.
Como podia achar que tanto tempo pudesse sugar os sofrimentos do ontem? É, eu achei.
Mas, por um instante, tudo parou. As folhas velhas corriam pelo beco e qualquer coisa que desviasse minha atenção causaria desconforto.
Tentei me concentrar nas belíssimas palavras diante dos olhos e o que passava pela minha cabeça era excitante, a ponto de esquecer da distância de nosso parentes, da morte de mamãe, das falsas companhias, e de toda aquela movimentação inexplicável do momento.
As coisas estavam lógicas demais e, por sinal, verdadeiras como as palavras de uma criança de 6 anos de idade.
"... vença o tempo ligeiro, que parece correr de suas mãos a cada vez que pensa em sua existência. Ele é sua forma de existência. Você está baseada e impregnada nele, querendo ou não. Reflita os gritos de sua alma e sinta que a maioria deles deveria ser exposta, independente das amizades quepensava que tinha. A vida é sempre mortal, não admite tratamento; ela acha todos os pontos errados e a falta de manutenção leva com grande sossego suas "disfunções".Acredite no que validou-se em nossa época juntas e sinta que agora você está na grandeza, no auge, pois agora eu sei (mais do que ninguém) que as verdades predominaram dentro do seu coração. Se buscar o que merece, sempre o terá. Nunca esqueça o porquê levanta cedo, abre os olhos, põe os pés no chão e vê que está viva..."
Como podia achar que tanto tempo pudesse sugar os sofrimentos do ontem? É, eu achei.
Mas, por um instante, tudo parou. As folhas velhas corriam pelo beco e qualquer coisa que desviasse minha atenção causaria desconforto.
Tentei me concentrar nas belíssimas palavras diante dos olhos e o que passava pela minha cabeça era excitante, a ponto de esquecer da distância de nosso parentes, da morte de mamãe, das falsas companhias, e de toda aquela movimentação inexplicável do momento.
As coisas estavam lógicas demais e, por sinal, verdadeiras como as palavras de uma criança de 6 anos de idade.
"... vença o tempo ligeiro, que parece correr de suas mãos a cada vez que pensa em sua existência. Ele é sua forma de existência. Você está baseada e impregnada nele, querendo ou não. Reflita os gritos de sua alma e sinta que a maioria deles deveria ser exposta, independente das amizades que
Ele confortou-se com meu abraço, e revoltou-se com as brigas internas dele mesmo.
Eu já sabia o que fazer; fixei os olhos aos seus olhos e disse: Eu sempre vou estar aqui para quando você desejar ter meu abraço e meu sorriso. Eu sempre ficarei calada nos primeiros minutos, pois é só assim que você vai querer me ouvir.
Não devemos anular a vida do outro, mesmo que sejamos contra ela.
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