20 de março de 2009

Sempre fica um perfume de saudade.


Quando nasce o amor? Quando estamos carentes e alguém se aproxima com mãos estendidas? Ou quando nos abrimos para a vida e despertamos paixões?
Será que existe uma lógica no amor?
Se podemos vivê-lo, por que nos ausentamos, decepcionamos e queremos fugir dele? Porque apostamos tanto em alguém e, no final das contas, possuímos os outros de modo a não largar mais.

Será medo da realidade, uma fuga de nós mesmos?
A dor, o amor, o calor, o desejo, o momento, a vida, uma explosão de todas as cores, de todos os sentidos, se você não se lembra mais, o amor provoca vertigens, espalha fogo por todos os lados, é um querer até sem querer, é uma transformação radical em nosso metabolismo físico, mental e espiritual.
Quando amamos chegamos mais perto dos anjos!


13 de março de 2009

Deve haver um lugar no seu coração.


"Por ser um continente tão subdesenvolvido, a África não pode fazer mais do que sobreviver e, como não pode senão sobreviver, é cada vez mais subdesenvolvida. Isso se tornou um círculo vicioso."

O indivíduo passou a valer o que ele tem e não mais o que ele é.
Estava refletindo sobre a hipocrisia humana em disfarçar-se em materialismo, em cobiça, em luxo. Os olhos do mundo não veem ou fingem não ver.
O conformismo de certas pessoas me impressiona. Como podem achar normal as únicas e raríssimas migalhas que servem de alimento para esse continente (e qualquer outro)? Por que não se manifestam formas equilibradas de vida, de saúde e de paz?
Quantas vezes pensamos que a sorte não está do nosso lado, que nossa comida está uma porcaria, que a vida é uma droga contínua do dia-a-dia, e que não merecemos pelo que passamos?
Pois é. Dor e sofrimento teremos sempre ao nosso lado, mas não da maneira mais cruel que esse povo tenta sobreviver. Nem pensar!




Eu juro que se um dia eu pudesse, arrecadaria todo o lixo orgânico dos Estados Unidos (McDonald's, principalmente), e daria de alimento àquelas pessoas!



Espero que passe algo novo sobre sua cabeça, a começar pela comida que você joga fora, e que (não) lhe fará diferença.
Um abraço.