Período forte esse. Há anos que ela tentava saber qual seria a emoção do conjunto terceirão, vetibular, universidade e emprego. Não faltou concentração nas horas mais decisivas desse mistério.
Em real, ela gostaria que passasse rápido e que fosse enxergar-se lá pra frente, com seus vinte e cinco anos. Soube de imediato que muita coisa envolvia seus dias de peregrinação (nome que ela concedeu à fase), mas não deixava de procurar motivos por estar bem ali, realizando seu presente, e até mesmo, seu futuro.
Vejo na sua determinação quem ela realmente se tornou, e o que ela fielmente conquistou.
Caçava tanta coragem para seguir seus grandes passos, chegando a parecer livre de tudo e ao mesmo tempo, trancada nas suas emoções que não podiam de forma alguma serem confideciadas.
Por isso, em tudo que faz e ainda sonha em fazer, esquece do tempo, das pessoas e das consequências.
Desprende-se dos palpites e viaja conforme a canção: " É preciso saber viver...".
26 de fevereiro de 2009
22 de fevereiro de 2009
(Mais uma vez)
Tenho que contar as ilustres papeladas, certificados, crachás, programas e cartas que encontrei em uma velha pasta, agora a pouco. Eram do Ballet. Minha enterna dança. Bateu-me uma saudade enorme de tudo e... de todos.
Resolvi, de imediato, postar uma carta. A carta que tem uma (breve) história. Vou deixar a explicação para o final. Agora, confira.
Vida de Bailarina não é fácil
Bolhas e mais bolhas. Giros e mais giros. Tombos, tropeços, tristezas, alegrias.
Alimentação balanceada para um fisíco perfeito ou quase perfeito. Disciplina e dedicação cem por cento. Postura reta, braços leves, expressão tranqüila, repetições e repetições.
Sonho de um dia alcançar as estrelas fazendo um pás-de-deux, um grand jetè. Dançar como uma pena e deslizar levemente no palco. Trasmitir ao público a emoção que sentimos ao dançar, que amamos o que fazemos.
Dançar não é pra qualquer um, como disse uma vez nosso professor Osvaldo (risos). Dançar exige paciência, consciência nos movimentos, humildade em aceitar seus erros e melhorar cada vez mais. Esforço e mais esforço.
Caprichem, pessoas!
Aproveitem este momento, porque muitas pessoas gostariam de estar em nosso lugar.
Desde o plié (nosso amigo inseparável) até chegar aos 32 fouettés, dediquem-se ao máximo.
Essa simples cartinha foi feita numa folha sulfite, caneta preta e com uma letra nao tão caprichada como hoje.
O momento foi perfeito pra ler.
Estávamos indo direto para o Teatro. Bastou a van e o silêncio.
Adoro todos!
=)
Resolvi, de imediato, postar uma carta. A carta que tem uma (breve) história. Vou deixar a explicação para o final. Agora, confira.
Vida de Bailarina não é fácil
Bolhas e mais bolhas. Giros e mais giros. Tombos, tropeços, tristezas, alegrias.
Alimentação balanceada para um fisíco perfeito ou quase perfeito. Disciplina e dedicação cem por cento. Postura reta, braços leves, expressão tranqüila, repetições e repetições.
Sonho de um dia alcançar as estrelas fazendo um pás-de-deux, um grand jetè. Dançar como uma pena e deslizar levemente no palco. Trasmitir ao público a emoção que sentimos ao dançar, que amamos o que fazemos.
Dançar não é pra qualquer um, como disse uma vez nosso professor Osvaldo (risos). Dançar exige paciência, consciência nos movimentos, humildade em aceitar seus erros e melhorar cada vez mais. Esforço e mais esforço.
Caprichem, pessoas!
Aproveitem este momento, porque muitas pessoas gostariam de estar em nosso lugar.
Desde o plié (nosso amigo inseparável) até chegar aos 32 fouettés, dediquem-se ao máximo.
Essa simples cartinha foi feita numa folha sulfite, caneta preta e com uma letra nao tão caprichada como hoje.
O momento foi perfeito pra ler.
Estávamos indo direto para o Teatro. Bastou a van e o silêncio.
Adoro todos!
=)
13 de fevereiro de 2009
Enxergue, se puder.
O modo como a sociedade encobre tantas coisas a seu ver e a seu parecer, coloca em último nível a integridade humana. Para tanto, é preciso saber de fato, até onde encontra-se esse ser tão íntegro. O que pretende quando afungenta-se dos inferiores, esse monstro racional?
Desregrar a razão de sua alma, partir para humilhações, fingir que tudo está em perfeita ordem é a mais real hipocrisia do ser humano. Assim, a cegueira o encobre em dobro. Por quê? Pelo fato de estar iludido em ser o grande poderoso que manipula seus servos, e como consequência, admitir que todos o veem dessa forma.
É tão prático reconhecer o bom médico, o bom advogado, o bom político ou quaisquer profissões nessa alta categoria, tal como é possível não ver a pessoa mas somente a função que ela exerce (assim como o gari, por exemplo).
A indiferença desgovernada inclina a sociedade a não saber quem ela realmente é.
Como observa bem José Saramago em Ensaio Sobre a Cegueira, quando relata o único lugar ainda capaz de existir alma: o interios dos olhos!
Enfim, a esperança parece abandonar, o medo passa a ser um guia e uma máscara, para que dessa forma, todos se vejam em um quadro monocromático.
Por isso, ao ter uma oportunidade, enxergue a sua vez de crescer!
2 de fevereiro de 2009
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